Combina

De repente eu olhei e vi e reparei: Ele combina com o teto, com o azulejo, com o cômodo, com o cantinho, nem sei explicar, só reparei que combina como eu nunca havia reparado que alguém combinasse tão bem.
E aí, como se não bastasse, depois, também reparei, sem querer, que ele combinava mesmo onde não estava... O triângulo saiu do bolso, estava tudo tão bem, mesmo assim faltava... Faltava a presença que ali me combinava, me convenci a não me importar, me importei. E dancei até o dia clarear.

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