As mãos

Sobre o verde as mãos ansiavam
As mãos pálidas hesitavam
no desejo de se entrelaçarem
Então, uma amassou o verde, querendo o azul.
As estrelas inexistiam, só havia as mãos
Não.
Havia mãos,
Olhos fugidios,
Lábios em movimento e
Mãos próximas
O verde ficou perdido
A sensatez se despediu
Mas, não se tocaram, as mãos
Receosa, uma passou levemente pelo castanho
Dos cabelos.
Não houve amarelo, nem vermelho.
A noite seguiu quente em verde pranteado, azul distante
E sono embriagado.

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