seria melhor não recordar
Em 1986, eu estava na casa minha amiga Laine, a mesma que depois disse que não gostava de mim, o Zico bateu o penalti e não fez o gol. Acabava ali a Copa de 1986 para o Brasil.
Em 1990, eu, adolescente, escrevi no meu diário, sobre a derrota do Brasil, apesar da seleção brasileira ter jogado melhor, perdeu para a Argentina e fomos eliminados da Copa.
Em 1998, eu assiti ao fatídico jogo de final da Brasil x França, com o Falavigna e pai dele, Sr. Oscar, que não veria o Brasil Penta, não vou me torturar ainda mais lembrando deste jogo, mesmo porque, há poucas horas atrás eu assisti a outra tragédia com os mesmos personagens, e o mesmo vitorioso algoz.
Em 1º de julho de 2006, Brasil e França se enfrentam pelas quartas de final da Copa do Mundo, em clima de revanche (pelo menos para os torcedores). Meus amigos chegados vieram à minha casa, fizemos churrasco tomamos cerveja, cantamos o hino, Iaguinho balançando a bandeira... A seleção entrou em campo com boa marcação, escalação promissora, todo mundo feliz, cheio de esperança... E as coisas começaram a dar errado, muito errado, a maldita premonição do Pelé começou a tomar forma, ele jamais deveria ter aberto a boca... Jogamos mal, no segundo tempo a foto da partida se concretizou, o maldito francês fez o gol. O relógio não parou, o Brasil não marcou. Perdemos. Voltou aquela sensação horrível, de 8 anos atrás. Parecia que eu levara um soco no estômago.
Todo mundo ficou triste, o clima do churrasco mudou. A Copa acabou para nós. Eu queria mesmo ficar feliz, esquecer isso tudo, bola pra frente...Bola?!
Gostar de futebol, não é um casamento com direito a divórcio.
Dormi atordoada, tive pesadelo, acordei cedo.
Sorte do Iaguinho, que ainda não entende nada disso.
Só nos resta torcer para o Portugal de Felipão, ou esquecer essa história de futebol (como se fosse possível...).
Que o teatro me seja analgésico hoje.
Em 1990, eu, adolescente, escrevi no meu diário, sobre a derrota do Brasil, apesar da seleção brasileira ter jogado melhor, perdeu para a Argentina e fomos eliminados da Copa.
Em 1998, eu assiti ao fatídico jogo de final da Brasil x França, com o Falavigna e pai dele, Sr. Oscar, que não veria o Brasil Penta, não vou me torturar ainda mais lembrando deste jogo, mesmo porque, há poucas horas atrás eu assisti a outra tragédia com os mesmos personagens, e o mesmo vitorioso algoz.
Em 1º de julho de 2006, Brasil e França se enfrentam pelas quartas de final da Copa do Mundo, em clima de revanche (pelo menos para os torcedores). Meus amigos chegados vieram à minha casa, fizemos churrasco tomamos cerveja, cantamos o hino, Iaguinho balançando a bandeira... A seleção entrou em campo com boa marcação, escalação promissora, todo mundo feliz, cheio de esperança... E as coisas começaram a dar errado, muito errado, a maldita premonição do Pelé começou a tomar forma, ele jamais deveria ter aberto a boca... Jogamos mal, no segundo tempo a foto da partida se concretizou, o maldito francês fez o gol. O relógio não parou, o Brasil não marcou. Perdemos. Voltou aquela sensação horrível, de 8 anos atrás. Parecia que eu levara um soco no estômago.
Todo mundo ficou triste, o clima do churrasco mudou. A Copa acabou para nós. Eu queria mesmo ficar feliz, esquecer isso tudo, bola pra frente...Bola?!
Gostar de futebol, não é um casamento com direito a divórcio.
Dormi atordoada, tive pesadelo, acordei cedo.
Sorte do Iaguinho, que ainda não entende nada disso.
Só nos resta torcer para o Portugal de Felipão, ou esquecer essa história de futebol (como se fosse possível...).
Que o teatro me seja analgésico hoje.
Comentários
Futebol se ganha no campo no final da partida e não com falatório antes dos jogos. Onde está o favoritismo? Quem acompanhou as eliminatórias sabe que este time era fraco mesmo. Com esta onda de que o importante é ganhar que o gavião bueno insistia em propagar só podia dar nisso mesmo. Ia ganhando empurrado de qualquer jeito e tudo bem. Voltaram para casa num voo da Varig!
Um abraço
Marco Aurélio
Minhas lembranças de Copa do Mundo são só temporais. Eu pensava assim: na próxima copa vou ter tantos, na outra já vou morar em sp, na outra vou estar na faculdade, na outra ter terminado, e assim por diante.
engraçado, mas eu adoro ver o quanto minha vida (não) mudou de 4 em 4 anos.