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Quarenta e três... nomão. Talvez idadezona... idade de gente grande, cá estou. Nem acho taaão grande assim, mas um monte de gente é mais jovem, logo... Tempo, tempo, mais cedo divagava com meu irmãozinho caçula, que já chegou aos enta: os primeiros 20, 25 anos passam na caminhada, depois começa uma aceleração crescente e agora parece que o tempo vai lépido demais... Não que eu reclame, a vida é boa, sou mais legal do que era... Amigos de verdade: os tenho, preciosidades.... E: um filho lindo dorme aqui ao meu lado agora... eu que achava que maternidade  nem era pra mim, mas é! E cumpro os clichês e babo e amo e amo... Sol brilha, chuva chove, sigo apreciando, viajando, apaixonando, sonhando, superando... e tem mergulho, tem os mares, mar, teatro, escrita... Até a palhaçaria conquistei... Caqui vive! Contrariando os contrariados,  obrigada Ramon, gratidão Sílvia Leblon. Ainda tem mergulho pra mergulhar, mergulho já mergulhado. Mais: tem palavra pra acontecer, Rampazzo pra guiar. Privilegiada é uma das palavras desta minha natalidade que adoro comemorar... ser do verão, sou terra, mas sou do sol, sou água. Salve Iemanjá. Imensidão que se abre. Imersa sigo. Quarenta e três cá estou.

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