Azul Desbotado

Um escorpiano de olhos azuis preencheria minha solidão no bar amarelo.
Ombros para o chão, sorriso sem luz e olhos que não me foram mar.
Apesar da rede na varanda, do saquê e dos filmes da Janis e do Barret...
O vazio continua vazio, de olho no céu.
A solidão me sorri intensamente e seduz mais que o escorpião.
Pego um táxi.
A cabra continua a subir a montanha só.

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