Quebra-copos

Eu nada pensava em quebrar, estava largada no sofá, mas um terrível amigo me convenceu, com bons argumentos, a quebrar a ressaca e ir sambar. Domingo, u Ó!
Lá fui eu, inocente, de preto, já animada. Conversa, cerveja e samba, samba, conversa e cerveja. Dancei com o Rodrigo e quem era o Rodrigo? Era o aniversariante, é o que sei.
Na volta para a pista, eu não sabia o nome do belo sambista que sorria e não sabia sambar, mas ele me puxou pra dançar, o copo espatifou no chão. Descobri que ele sabia quebrar e beijar!
Foi aí que eu pensei: Que bom que eu parei de quebrar garrafas e me machucar, muito melhor beijar e deixar que quebrem os copos por mim.

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