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Mostrando postagens de 2006

Natal é...

...Dia de tomar champagne e comer pavê no café da manhã!

HOJE TEM PALHAÇADA!

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Confraria da Paixão Teatro Popular do Brasil Apresenta: HOJE TEM PALHAÇADA! Texto e direção: Luiz de Assis Monteiro Com: Ana Clara Dumont, Cax Nofre, Giancarlo Zago, Lê Fazzio, Lucas Martins, Luiz de Assis Monteiro e Nilson Santos 02 a 17 de dezembro de 2006 - sábados e domingos às 16 hrs. Teatro Júlia Bergmann Rua Cruzeiro, 256 Barra Funda – Saõ Paulo/SP - tel.3392-4240 teatrojb@teatrojb.com.br http://www.teatrojb.com.br

Sempre uma aventura

Cheguei a conclusão que as idas para o (ou voltas do) interior são sempre uma aventura, principalmente nos feriados. No 7 de Setembro foi aquela (aqui já narrada) epopéia. Desta última vez (feriado de finados) a ida foi tranqüila, já que saí de São Paulo um dia depois da maioria. A estada foi ótima, fui á homenagem para vovó Francisca, foi emocionante, revi a família, me diverti. Mas, eis que chega o momento da volta... Saí de Barretos no ônibus da 15 hrs...Sentei inocentemente na poltrona, cujo número era o mesmo da passagem que eu comprara... Parece óbvio, não? Não mesmo, porque logo depois entram no ônibus mãe(40 e poucos), filha (22) e neta (3). Tem alguém aqui do seu lado? - Por enquanto não, respondo eu. A mãe senta-se ao meu lado. 50 minutos depois, em minha amada terra natal, Bebedouro, sobem no ônibus outros passageiros, dentre eles, o dono da poltrona ao lado da minha. Resultado: Mãe, filha e neta mudam de lugares, e ainda sentaram em outras poltronas mais uma vez, antes de

La Bruja

Eu queria mesmo pegar minha vassoura e sair voando por aí...

Amado, mesmo que cinza

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Acordei cedo. Dia nublado. Dormi mais. Acordei de novo. O sol apareceu tímido. Hesitei. Falei com Iemanjá. Fui. Parei na Asturias. Mesmo lugar donde fui apresentada ao mar, aos 8 anos. Caminhei. Contemplei o oceano cinza. O sol não apareceu. Nadei assim mesmo. Feliz e cheia de recordações namorei o mar até anoitecer. Não escrevi meu nome na areia. Comi camarão. Voltei sonolenta.

Anotações de uma segunda nublada

Ao acordar na 1º segunda-feira de outubro (pós eleições) é difícil não ter mau humor. Meus sábados de palhaço são bem mais sérios do que a política deste país. A manchete no jornal diz que Lulala e Alckmin–Xuxu disputarão o 2º turno, ou seja, mais quase um mês de blábláblá, programa eleitoral, baixarias e pseudo-palhaçadas da pior espécie. Continuando a leitura do jornal, a situação piora ainda mais, Maluf e Clodovil foram eleitos deputados federais (e dos mais votados). Maluf, símbolo da “honestidade” e Clodovil, que entende... De moda! Clodovil, que nas primeiras declarações como deputado eleito, diz que não tem projetos, ser deputado é só um emprego, e quer ser apresentado à sua mesa e à sua sala. Maluf nem merece mais comentários... Ah! E nosso digníssimo ex-Presidente Fernando Collor de Mello foi eleito senador de Alagoas... É melhor eu parar de falar sobre política, porque torna minha segunda-feira nublada, mais escura e nefasta. Saudade da época em que eu acreditava...

Estamira

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Independence Day, a Epopéia

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Um tanto quanto sonada, entrei no carro no meu irmão às 7:30 hrs da manhã para passarmos o feriado em família. Destino Barretos. Distância aproximada: 450 km. Tempo previsto para o percurso: 5 a 6 horas. Na metade do caminho, em São Carlos, paramos num posto, já que, o carro estava puxando muito para o lado esquerdo. O solícito mecânico constatou que a homocinética estava quebrada, mas que em meia hora o carro estaria pronto. Chegamos ao posto às 10:24 hrs. e saímos de lá às 16:30 hrs. depois de muito stress, dos mecânicos desmontarem o carro e acabarem de quebrar o eixo (sim, eu até aprendi que no Gol 98 o eixo e a homocinética são um peça só e não se pode tirar um sem o outro, e não adianta martelar nem usar serra elétrica, como fizeram). Passei o dia todo do feriado em São Carlos, mais precisamente no posto Graal, foi muito divertido... Deu tempo de ler, de aprender sobre mecânica, de falar ao telefone, de inventar várias brincadeiras para distrair meu sobrinho, de conhecer todos os

Marriage

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Todas as fotos de Sebastião Estiva no Milo

Fotos Estiva

Estiva!

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http://www.trashitup.blogspot.com

Leonardo y la novia

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ENTREATO

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ENTREATO Espetáculo resultante da Oficina Laboratório do Ator, no qual mais de trinta atores percorrerão o prédio histórico, onde funciona a Casa de Cultura Amacio Mazzaropi, apresentando cenas de peças de Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Jean Genet, José Vicente, Frederico García Lorca, amarradas pela concepção e direção de Moisés Miastkwosky e Robson Raga Elenco: Alexandre Rabello Alex Muzel Ana Maturano Carla Ribeiro Carlos Rito Cax Nofre Danuza Souza Diogo Cabuli Elisa Veeck Fernando Lima João Santana Luciana Semensatto Luciano Sevla Mariana Uchôa Mariangella Brancon Maruana Gonçalves Mauricio Stipkovisc Marilda Carvalho Michell Oliver Naira Coelho Natalia Kesper Patrícia Leal Rafael Leite Romeu Lopes Silvia Sotero Suelen Santana Zé Marques Zeca Volga Atriz convidada: Flavi de Pádua Participações especiais: Levi Zinélio, Michel Ribeiro PRODUÇÃO: Cícero Pais Onde: Av. Rangel Pestana 2401 – Brás -São Paulo - SP Quando: Somente dia 11/08/06, 6ªfeira, às 19:30h Quanto: ENTRADA GRATUITA

Imagens da Sé

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Quase todos os dias meus olhos assistem a muitas imagens na praça da Sé, num dia crianças montadas numa vaquinha, noutro, um beijo apaixonado na saída do metrô, enquanto freiras e monges descem a escada rolante, ao lado de um cantor de samba, em plena atividade. O rapaz sorridente lendo poesias, ou o razinza atropelando todo mundo para sair do trem; Uma vez, até ganhei um livro de poesias de um escritor simpático “Sonetos do último Quarto do Século XX – Volume V”. Já ensinei um rapaz a passar na catraca, já presenciei vários manifestos, já ouvi várias pregações, algumas estapafúrdias, já parei para fotografar o sol entre as arvores da praça. A poucos dias, saindo do buraco do metrô, vi uma moça que gritava: “Doeu, doeu! Tá doendo ainda!” Ela repetiu a dor muitas vezes, em gritos de desabafo, durante todo o dia pensei naquela mulher, que era provavelmente mais jovem que eu, mas que já deve ter vivido coisas que nem imagino, imaginei qual seria a causa de tanto sofrimento, mas eu nunca s

A Farsa do Boi Surubão

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A Farsa do Boi Surubão

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A Confraria da Paixão estará apresentando, nos dias 14, 15 e 16 de julho, às 19:00 horas, no Teatro Julia Bergmann, o espetáculo A Farsa do Boi Surubão. O tema do espetáculo é a literatura de cordel. Conta a história de um poeta popular que sai pelo mundo vendendo seus folhetos. Em sua saga, mostra ao público quatro de suas histórias: A virgem que se pensou incomodada por causa do desmantelo; A menina que ficou prenha vendo o boi iluminado; De como o Senhor Nosso Deus resolveu dar um fim à bandalheira; e O sujeito que meteu a mão na cumbuca e arranjou um par de chifres. Elenco: Bruno Matos Cátia de Oliveira Cax Nofre Di Crunfli Éder Soares Eduardo Poyares Filipe Barbo Leda Abade Luiz de Assis Monteiro Silvana de Oliveira Vagner Anjinho Vicente Chala Texto e direção: Luiz de Assis Monteiro. O Teatro Julia Bergman fica na Rua Cruzeiro, 256 - Barra Funda. Fone: 3392.4240 (www.teatrojb.com.br)

Giovanni Pasquini

Não tenho mais dúvidas, io vou torcer para a Azurra domani! Perchè hoje eu conheci o Senhor Giovanni Pasquini. Depois da minha aula de palhaço, em que a Cax tomou bronca do palhaço dela, eu fui fazer compras e na volta resolvi comprar uma bota Sete Léguas para lavar o espaço de ensaio do Trocadilhos & Sobressaltos, quando eu estava experimentando minha bota dois números além do meu, recebi o sorriso simpático de um senhor bem humorado de boina, que me deu conselhos de graça e se apresentou como artista plástico e escritor, uma pessoa cheia de luz que escreveu Palavras Reflexões e Cores, Confissões de um Menino de 70 Anos, pintou um quadro que está no Sapori de Rose no Copan e em breve terá uma exposição. Meu vizinho, que foi comprar meio litro de cloro, enquanto eu experimentava minha bota Sete Léguas! Percebo que desde ontem estou em ótima sintonia, pois tenho atraído coisas muito boas e hoje teve palhaço, amanhã tem boi, durante a semana muita peça, ensaio, dedicação agitação...

Pé Frio

Eu estou começando a achar que sou pé-frio. Primeiro, porque sou friorenta pra caralho, e meu pé fica literalmente frio. Segundo, porque a Copa 2006 tem me convencido do sentido metáfórico do pé frio. Eu torci para o Brasil, é claro! E não preciso repetir (mas vou) que nos demos bem mal. Hoje eu torci pra Portugal, por causa do Felipão, do Deco e do meu bisavô (e porque era contra a França), mas Portugal teve a mesma sina da seleção amarelada: 1 a 0 pros França. Os lusitanos estarão a disputar o 3º lugar, seleção valente! Pensando bem, ontem eu torci para o Itália e não é que a Itália ganhou?! Vai ver que eu não sou tão pé frio, a Azurra está na final, quase foi desclassificada merecidamente pela Austrália, mas está lá na final e ninguém vai lembrar deste "detalhe" se eles levarem a taça. Aí vem meu dilema, domingo tem França e Itália, não sou dessas que consegue não torcer pra ninguém numa Copa do Mundo (mesmo depois do quadrado mágico ter caído no buraco negro). Torcer pra

seria melhor não recordar

Em 1986, eu estava na casa minha amiga Laine, a mesma que depois disse que não gostava de mim, o Zico bateu o penalti e não fez o gol. Acabava ali a Copa de 1986 para o Brasil. Em 1990, eu, adolescente, escrevi no meu diário, sobre a derrota do Brasil, apesar da seleção brasileira ter jogado melhor, perdeu para a Argentina e fomos eliminados da Copa. Em 1998, eu assiti ao fatídico jogo de final da Brasil x França, com o Falavigna e pai dele, Sr. Oscar, que não veria o Brasil Penta, não vou me torturar ainda mais lembrando deste jogo, mesmo porque, há poucas horas atrás eu assisti a outra tragédia com os mesmos personagens, e o mesmo vitorioso algoz. Em 1º de julho de 2006, Brasil e França se enfrentam pelas quartas de final da Copa do Mundo, em clima de revanche (pelo menos para os torcedores). Meus amigos chegados vieram à minha casa, fizemos churrasco tomamos cerveja, cantamos o hino, Iaguinho balançando a bandeira... A seleção entrou em campo com boa marcação, escalação promissora,

O Gordo

e eu adoro o gordo! Ah gordo querido! Eu preferia Espanha, mas vem França, haja coração, nada de recordar... E cheiro de concretização do palpite Cax-Ri

Turbilhão

por que será que tudo acontece ao mesmo tempo? me sinto num filme de gênero muito variado, se eu tentasse explicar não conseguiria estranho... as estranhas entranhas se estranham se atracam o trem bala segue ou seria um avião?

Lua Cheia

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...E foi tão bom cantar com o Zé, fotografar gnomos, dançar quadrilha sob a luz da lua, rir sem parar, ver o sol nascer...

Segunda-Pijama

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Acordei de má vontade, como às segundas, fui trabalhar. De repente me dei conta do pânico geral, todo mundo preocupado, exacerbado, meu chefe tentava , como sempre, ver tudo da melhor maneira, que no caso era a menos ruim, eu via tudo de longe, parecia um filme, eu ainda estava anestesiada pelo fim de semana. Resolvi almoçar e desisti de ir à Marisa (de mulher pra mulher), então me dei conta que eu também estava com medo. Voltei para o trabalho pensando em Angola, em guerra civil... Tudo era tão distante e tão próximo, tudo ainda me parece filme. Todos os meus estão bem, meu sobrinho continua brincando sem saber de nada ... Ponho roupa na máquina me sirvo de vinho e vejo Lost, Lost Retrospectiva, ainda me sinto estranha, anestesiada, sem vontade de fazer nada, a não ser, me anestesiar ainda mais.

Tudo quase igual, mas diferente

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Quando eu cheguei, minha mãe estava me esperando como quase sempre, mas quando eu abri o portão o Fred não veio me encontrar, a lua estava cheia e alta e eu a observei por muito tempo enquanto escondia minhas lágrimas atrasadas, Comidinha boa, caminha quente. Meu pai estava em casa cedo e almoçamos todos juntos um franguinho caipira. Até ensaiei. Filme na madrugada igual. Telefone tocando na madrugada pode ter dois significados: Amigo bêbado na balada ou notícia triste, não tinha nenhum amigo bêbado. Minha mãe disse que a notícia era boa porque ele estava sofrendo muito, embora ela tivesse razão, notícia de morte nunca foi boa para mim, quem sabe quando o Bush morrer, mas não era o caso. Eu tentei dormir, mas me lembrei dele o tempo todo, tínhamos a mesma idade. Ailton nasceu 13 dias antes de mim, na Bahia, numa cidadela perto de Ilhéus, adulto, mudou-se para São Paulo, como eu. Lutava karatê, como eu vi nas fotos, mas quando eu o conheci, ele já não tinha um braço, trabalhava como vol

O Perfume (não o de Süskind)

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Quando eu tinha 16 anos e cursava o 2º Colegial no Colégio Soares de Oliveira, em 1992, a pedido da Profª Lucília, eu li “O Perfume”, de Patrick Süskind, foi uma boa experiência, li o livro de um um dia para o outro, de última hora, mas fiquei feliz por conseguir ler tão rápido e gostei do livro, sempre me lembro de partes inteiras dele, o que acontece somente com mais um ou dois. Na semana passada, amargamente lembrei-me deste livro, mas não foi nada bom. Com o intuito de aprimorar meus conhecimentos artísticos, inscrevi-me numa oficina de teatro no espaço Cultural Mazzaropi. Feliz por ter conseguido uma disputada vaga, lá fui eu animadamente rumo a zona leste, enfrentando ônibus elétrico lotado, atrasado e posteriormente quebrado. Mesmo assim cheguei a tempo. Todo mundo feliz, se cumprimentando, aquela conhecida coisa de início de um curso, de novas amizades, de um processo conjunto. Até aí tudo tranqüilo. Pouco tempo depois eu já estava achando aquele negócio de “ Você sabe abraçar

Não-Relação

No mundo moderno, há relações que não existem, ou esquisitamente querem fingir existir, relações de pessoas que transam esporadicamente, mas se vigiam veementemente, pelo orkut, pelo MSN, pelo fotolog, blog...Por tudo que anonimamente. Eles se conversam civilizadamente, marcam uma cerveja pra qualquer dia desses, que será nunca ou nalgum daqueles dias em que eles se encontram sem querer e sem ninguém (ou seja, desacompanhados e carentes), se dizem independentes e felizes, sem compromisso, mas no momento seguinte deixam a guria em casa e o guri dormindo para verificar a página do outro: O amigo colorido, sem cor. Os modernos são amantes, mas não admitem amar, sofrem, mas relevam, choram, mas dizem que é por causa do filme cult, comem sem engordar. Os modernos são legais e modernos. A não-relação cresce no decorrer dos anos, cresce padecendo, sem vir a ser. Os seres humanos empobrecem enobrecidos, se fingem enaltecidos, choram escondidos e comunicam-se com rapidez e escassez.
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Recado

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Oi... Acabei de enterrar o Fred no jardim.

Eu darei a estrela, pois Jesus é meu garçom.

Azul Desbotado

Um escorpiano de olhos azuis preencheria minha solidão no bar amarelo. Ombros para o chão, sorriso sem luz e olhos que não me foram mar. Apesar da rede na varanda, do saquê e dos filmes da Janis e do Barret... O vazio continua vazio, de olho no céu. A solidão me sorri intensamente e seduz mais que o escorpião. Pego um táxi. A cabra continua a subir a montanha só.

13 a 33

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Aos 13, ela se encantou pelo filho do Seu Zé, que lhe servia doce sírio amarelo e vermelho no bar da esquina.. Aos 15, flertava com o garçom da barraca de praia de frente à colônia de férias. Aos 17, ficou com o Sebastian, o barman do Los Gringos. Aos 21, namorou o Giovani, que servia no Piola. Aos 23, na sua formatura, ganhou uma garrafa de champagne do rapaz do buffet do baile. Aos 25 ,casou-se com o Rodrigo, que trabalhava na Casa Belfiore, um pub vizinho. Aos 27, ela ficou sócia da Belfiore e logo depois descobriu que estava grávida. Aos 30, o casamento terminou. Aos 31, ela começou a freqüentar o Berlin, um novo bar da Barra Funda. Aos 33 casou-se novamente com o Raul, o garçom do Berlin.

Purple Hat

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Depois da reunião do Trocadilhos e Sobressaltos, seguimos eu e meu ex-namorado-primo-parceiro-irmão, para nosso local preferido. Graças aos Deuses do Álcool, ela, a Belfiore, estava lá, a nossa espera, com amigos de sempre e de longe, cachorro, gente moderna conhecida e desconhecida, olhares amigáveis, Supla de chapéu roxo e o garçom de olhos tristes de ressaca, como os de Capitu. Originais e Originais, papos-cabeça, conversas despretensiosas, fumaça, som e torpedos inadiáveis convivem conosco por um tempo feliz. No horário da Cinderela de bruxas-vizinhas, as janelas fecham, Belfiore quase completamente tomada, noite Belfiore terminando, noite Berlin começando, fe ou infelizmente sem mim, já que Iago, meu inimaginável superego do momento, conteve meu compulsivo, desenfreado, alcoólico e luiziano desejo da balada de terça-feira. À 1:30 da manhã eu já estava no aconchego do meu lençol azul. Balanço: + : Uma quarta-feira produtiva de trabalho e capoeira, menos negativos na minha conta-cor

Impressões de um Reveillon BBB (piada interna)

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Cheguei àquela cidade depois do mini-tsunami, dividi um apartamento com amigos de meia-idade, tínhamos entre nós um casal não bíblico. Analisamos a vida de seres extraterrestres famosos, ouvimos reggae e fotografamos gringos-coxinha. O milagroso estava entre nós, os helicópteros nos sobrevoavam, mas mesmo assim fumávamos. Entre caminhadas, alongamentos e porres, cozinhávamos e nos alimentávamos bastante bem. Nadando e furando ondas, desbravamos o litoral norte paulista, quase a custa da vida de um dos nossos, que felizmente foi salvo pelo Brabo herói presente. Erramos o caminho da Praia do Cedro e chegamos à Pitangueiras e depois à Enseada. Assim, decidimos em definitivo adotar a Vermelhinha, onde passamos a virada depois de cearmos e distribuirmos presente para nossos jovens e necessitados vizinhos. Ao final da jornada, o céu fechou de tristeza, visitamos Toninhas e partimos deixando o Milagroso à espera do verdadeiros donos. Tempos depois eu chegaria à São Paulo sobre o agitado guinc