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Mostrando postagens de novembro, 2008

Poema com Som de Azul

Azul Portal da morada compartilhada Pinceladas amadas Enluaradas molhadas Azul Pintura agrura Azul Cantado chorado Amargo agrado Azul Angústia bagunça Azul Angustiado calado Azul Escuro maduro Azul Desejado pintado Amado portal azulado Da morada compartilhada Azulada.

Poema Aliterando K G

Augusta agrura Que engasga Conquistas quistas Que graceja dos gritos Agudos que queimam A garganta gasta Grotesca química Que engana e quebra A quina da quimera Queria querer Queria querida Crina Erguida Guerra Grito Gaguejo Cuspo Enfraqueço Agrura crua Garganta cortada Que sangra e cala.

Poema aliterando T D

Tarde tácita Desde a demora Endosso troços Tédio odioso Dia tedioso Traças destroem vidraças Sátiros tiram trapos Dados... Deus Dai-me tato... Onde estás Pacato ingrato? De quatro Tendo Infarto? Traída caída Desdenho-te Digo Sinto-me desgastada Enfadada da saudade de ti. Dize-me Voltas ainda esta tarde?

Eu e minha natureza

Florescida de meu Jardim Precipito Precipitada em meu Abismo Enlouqueço Enlouquecida em minhas nuvens Fatigo Fatigada em minha caverna Adormeço Adormecida em minha relva Esqueço Esquecida em meu orvalho Umedeço Umedecida em minha chuva Aqueço Aquecida em meu rochedo Esmoreço Esmorecida em meus maremotos Entardeço Entardecida em meu crepúsculo Anoiteço Anoitecida em minha lua Madrugo Madrugada em minhas estrelas Amanheço Amanhecida em meu sol Ressuscito Ressuscitada de minhas tempestades Floresço.